segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Do "Ruas de fogo" ao bumbo de D'Ale: 10 momentos marcantes do bi da Recopa


Inter venceu o Independiente e garantiu mais um título continental

Começou com o brilho de Leandro Damião, passou pelo sufoco do segundo tempo e terminou com mais uma taça no armário do Inter. A dramática conquista da Recopa Sul-Americana despertou muito mais do que o orgulho dos colorados. Antes, durante e depois da partida, o Beira-Rio se notabilizou por ser um santuário de episódios marcantes.


 lista 10 momentos para você lembrar:

Ruas de fogo

Não faltou motivação aos jogadores antes da decisão. Na chegada da delegação ao Beira-Rio no início da noite, o ônibus colorado foi recebido por uma multidão vermelha. Sustentando sinalizadores, milhares de torcedores formaram um corredor e apoiaram incondicionalmente a equipe, no chamado "Ruas de fogo". A recepção provocou elogios de todos que saíam do veículo. Dorival Júnior foi um dos que se mostraram impressionados.

— Vamos tentar retribuir em campo — prometeu.

O bico de Damião

Damião tem o raro de talento de se superar a cada jogo. Depois de armar a bicicleta e surpreender o Brasil no domingo, preparou nesta quarta um gol de bico à la Ronaldo na Copa de 2002. Mais do que isso: foi o autor de toda a jogada, aos driblar de uma só vez dois argentinos. O segundo gol foi tão bonito quanto: se livrou do zagueiro e fuzilou o desnorteado goleiro. Com 34 gols em 41 jogos, Damião virou unanimidade nacional.

Torcida do Minotauro

Rodrigo Minotauro está de olho no UFC Brasil do próximo sábado, mas deu um tempo do octógono e acompanhou o Inter na Recopa. Novo reforço do marketing do Inter, o lutador manifestou pelo Twitter sua torcida pelo time de Damião. Inclusive derramou-se em elogios ao centroavante.

— O Damião está jogando muito — afirmou em sua página no microblog.

Apelo do presidente

O Inter encerrava o primeiro tempo com 2 a 0 a favor e o título garantido. Mas o presidente Giovanni Luigi alertava para os perigos do Independiente e pedia, no intervalo, uma maior participação da torcida.

— Os torcedores estão silenciosos — avaliou.

Não deu outra, o presidente estava com a razão. O time voltou apático do segundo tempo e levou um gol. Depois, a torcida acordou e empurrou a equipe à vitória por 3 a 1.

Apagão de novo?
Parecia a repetição de um filme de terror. Assim como contra o Peñarol na Libertadores, o Inter virou o intervalo ganhando com tranquilidade e, no início da etapa final, era surpreendido. Além do gol de Maximiliano Velázquez, aos 3 minutos, que levava o jogo à prorrogação, o Inter viu Ivan Pérez desperdiçar chance de ouro ao chutar sobre Muriel na pequena área, aos 10 minutos. Desta vez, apesar do susto, o apagão foi menos trágico do que diante dos uruguaios. Sorte vermelha.

Chance de Oscar

Logo após o gol do Independiente, Oscar, herói da seleção sub-20 e tratado como solução colorada, teve em seus pés a chance de devolver a vantagem de dois gols de diferença para o Inter. Mas o meia demorou demais e permitiu a chegada cirúrgica de Julián Velázquez (foto), que fez grande desarme. A tensão persistiria até os 36 minutos.


Banco resolve

Foi exatamente aos 36 minutos que as substituições feitas por Dorival Júnior se mostraram perfeitas para o momento do jogo. Andrezinho (no lugar de D'Alessandro, lesionado) rompeu meio-campo afora e lançou Jô (no lugar de Dellatorre, exausto). O atacante entrou na área e foi derrubado pelo goleiro Navarro. Pênalti. Aos 38, Kleber converteu e deu o título ao Inter. Além de levantar uma taça em sete dias de clube, Dorival aboliu a máxima de que técnico que escala mal mexe bem. Escalou bem, mexeu bem e saiu fortalecido dessa prova de fogo.

D'Ale festa
D'Alessandro estava em êxtase. Nem as dores musculares que o alijaram de boa parte do segundo tempo o impediram de festejar como uma criança mais um título internacional com a camisa colorada desde que chegou ao clube, em 2008. Foi até a Guarda popular, pediu um bumbo e passou a ditar o ritmo, como um legítimo torcedor.

- É impressionante, cara. Não sei como explicar. Cheguei há três anos e são três títulos continentais (Sul-Americana, Libertadores e agora Recopa).

Fator gurizada

Na entrevista coletiva, Dorival Júnior frisou a importância que os jovens colorados tiveram na conquista da Recopa. No meio-campo, Elton foi um “leão”. Mostrou força, velocidade e bom toque de bola. Vai ser difícil tirá-lo da equipe titular. No ataque, Dellatorre imprimiu velocidade, pelos dois lados. Ainda precisa evoluir, é verdade, mas tem grande potencial.


Inter pra frente

Acabou a era dos três volantes no Beira-Rio. Dorival quer um time “agressivo”, com “camisas 10” de chegada, laterais que apoiam e um companheiro ao lado de Leandro Damião.

— Vou tentar buscar sempre uma equipe que tenha a ofensividade como principal arma. Se não tiver essa condição, aí sim pensaremos em outro quadro. Mas com D’Alessandro, volta de Oscar, Damião, Dellatorre, sempre seremos uma equipe vibrante e agressiva — discursou Dorival.

















Próximos jogos


28/08 - Grêmio x Inter
31/08 - Inter x Santos
04/09 - Ceará x Inter
SAUDAÇÕES COLORADAS.

Nenhum comentário: