segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Após perda do Gre-Nal, Inter mantém confiança até no título


Colorados apostam em arrancada na competição e em tropeços dos adversários. Distância para o líder é de dez pontos

Por Alexandre Alliatti Porto Alegre
Tinga treino Internacional (Foto: Alexandre Alliatti / Globoesporte.com)Tinga aposta que líderes do Brasileirão terão queda

A derrota de 2 a 1 no Gre-Nal deste domingo fez o Inter atolar na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro no fechamento do primeiro turno. A distância para o líder se manteve em dez pontos. Mas a diferença para a zona de classificação da Libertadores subiu para sete pontos. Mesmo assim, o clube confia em uma arrancada na competição. E isso inclui até o título, na visão vermelha.
A esperança se sustenta no fato de ainda ter um turno inteiro pela frente no Brasileirão. Há tempo para crescer, pensa o Inter.
- Estamos na virada do turno. Para todo mundo, é possível. Teremos 19 jogos. Muita coisa pode acontecer – disse o técnico Dorival Júnior.
O meia Tinga concorda. Para o jogador, o Inter precisa de uma sequência de vitórias. Ele tem certeza de que os concorrentes que estão à frente do time colorado no Brasileirão vão perder terreno.
- Em termos de tabela, ficou mais complicado, mas a gente sabe o que vai acontecer. Quem está na frente vai ter uma queda. Precisamos de umas três ou quatro vitórias seguidas para crescer na tabela – afirmou o jogador.
O Inter vinha em boa sequência no Brasileirão. Nos últimos quatro jogos, tinha conquistado oito pontos. Foi a primeira derrota de Dorival Júnior no comando colorado.
O time vermelho volta a campo na quarta-feira. Às 21h50m, recebe o Santos no Beira-Rio.
 

O ONTER NÃO FOI PARA ESTE JOGO, JOGOU MUITO MAL E PERDEU PARA O TIME FRACO DO GRÊMIO,  AGORA É LEVANTAR A CABEÇA POIS TEM O SANTOS PELA FRENTE..
SAUDAÇÕES COLORADAS.

Do "Ruas de fogo" ao bumbo de D'Ale: 10 momentos marcantes do bi da Recopa


Inter venceu o Independiente e garantiu mais um título continental

Começou com o brilho de Leandro Damião, passou pelo sufoco do segundo tempo e terminou com mais uma taça no armário do Inter. A dramática conquista da Recopa Sul-Americana despertou muito mais do que o orgulho dos colorados. Antes, durante e depois da partida, o Beira-Rio se notabilizou por ser um santuário de episódios marcantes.


 lista 10 momentos para você lembrar:

Ruas de fogo

Não faltou motivação aos jogadores antes da decisão. Na chegada da delegação ao Beira-Rio no início da noite, o ônibus colorado foi recebido por uma multidão vermelha. Sustentando sinalizadores, milhares de torcedores formaram um corredor e apoiaram incondicionalmente a equipe, no chamado "Ruas de fogo". A recepção provocou elogios de todos que saíam do veículo. Dorival Júnior foi um dos que se mostraram impressionados.

— Vamos tentar retribuir em campo — prometeu.

O bico de Damião

Damião tem o raro de talento de se superar a cada jogo. Depois de armar a bicicleta e surpreender o Brasil no domingo, preparou nesta quarta um gol de bico à la Ronaldo na Copa de 2002. Mais do que isso: foi o autor de toda a jogada, aos driblar de uma só vez dois argentinos. O segundo gol foi tão bonito quanto: se livrou do zagueiro e fuzilou o desnorteado goleiro. Com 34 gols em 41 jogos, Damião virou unanimidade nacional.

Torcida do Minotauro

Rodrigo Minotauro está de olho no UFC Brasil do próximo sábado, mas deu um tempo do octógono e acompanhou o Inter na Recopa. Novo reforço do marketing do Inter, o lutador manifestou pelo Twitter sua torcida pelo time de Damião. Inclusive derramou-se em elogios ao centroavante.

— O Damião está jogando muito — afirmou em sua página no microblog.

Apelo do presidente

O Inter encerrava o primeiro tempo com 2 a 0 a favor e o título garantido. Mas o presidente Giovanni Luigi alertava para os perigos do Independiente e pedia, no intervalo, uma maior participação da torcida.

— Os torcedores estão silenciosos — avaliou.

Não deu outra, o presidente estava com a razão. O time voltou apático do segundo tempo e levou um gol. Depois, a torcida acordou e empurrou a equipe à vitória por 3 a 1.

Apagão de novo?
Parecia a repetição de um filme de terror. Assim como contra o Peñarol na Libertadores, o Inter virou o intervalo ganhando com tranquilidade e, no início da etapa final, era surpreendido. Além do gol de Maximiliano Velázquez, aos 3 minutos, que levava o jogo à prorrogação, o Inter viu Ivan Pérez desperdiçar chance de ouro ao chutar sobre Muriel na pequena área, aos 10 minutos. Desta vez, apesar do susto, o apagão foi menos trágico do que diante dos uruguaios. Sorte vermelha.

Chance de Oscar

Logo após o gol do Independiente, Oscar, herói da seleção sub-20 e tratado como solução colorada, teve em seus pés a chance de devolver a vantagem de dois gols de diferença para o Inter. Mas o meia demorou demais e permitiu a chegada cirúrgica de Julián Velázquez (foto), que fez grande desarme. A tensão persistiria até os 36 minutos.


Banco resolve

Foi exatamente aos 36 minutos que as substituições feitas por Dorival Júnior se mostraram perfeitas para o momento do jogo. Andrezinho (no lugar de D'Alessandro, lesionado) rompeu meio-campo afora e lançou Jô (no lugar de Dellatorre, exausto). O atacante entrou na área e foi derrubado pelo goleiro Navarro. Pênalti. Aos 38, Kleber converteu e deu o título ao Inter. Além de levantar uma taça em sete dias de clube, Dorival aboliu a máxima de que técnico que escala mal mexe bem. Escalou bem, mexeu bem e saiu fortalecido dessa prova de fogo.

D'Ale festa
D'Alessandro estava em êxtase. Nem as dores musculares que o alijaram de boa parte do segundo tempo o impediram de festejar como uma criança mais um título internacional com a camisa colorada desde que chegou ao clube, em 2008. Foi até a Guarda popular, pediu um bumbo e passou a ditar o ritmo, como um legítimo torcedor.

- É impressionante, cara. Não sei como explicar. Cheguei há três anos e são três títulos continentais (Sul-Americana, Libertadores e agora Recopa).

Fator gurizada

Na entrevista coletiva, Dorival Júnior frisou a importância que os jovens colorados tiveram na conquista da Recopa. No meio-campo, Elton foi um “leão”. Mostrou força, velocidade e bom toque de bola. Vai ser difícil tirá-lo da equipe titular. No ataque, Dellatorre imprimiu velocidade, pelos dois lados. Ainda precisa evoluir, é verdade, mas tem grande potencial.


Inter pra frente

Acabou a era dos três volantes no Beira-Rio. Dorival quer um time “agressivo”, com “camisas 10” de chegada, laterais que apoiam e um companheiro ao lado de Leandro Damião.

— Vou tentar buscar sempre uma equipe que tenha a ofensividade como principal arma. Se não tiver essa condição, aí sim pensaremos em outro quadro. Mas com D’Alessandro, volta de Oscar, Damião, Dellatorre, sempre seremos uma equipe vibrante e agressiva — discursou Dorival.

















Próximos jogos


28/08 - Grêmio x Inter
31/08 - Inter x Santos
04/09 - Ceará x Inter
SAUDAÇÕES COLORADAS.

Senda de vitórias: desde 2006, Inter ganha um título internacional por ano

Rotina de conquistas coloca o clube no topo dos vencedores brasileiros do século 21

m colorado de apenas 10 anos de idade é um felizardo. Um colorado de 15 anos começou a entender de futebol quando seu time faturou sua primeira Copa Libertadores. Em seguida, viu um Mundial, uma Recopa, uma Sul-Americana, outra Libertadores e, na noite desta quarta-feira, mais uma Recopa — além da Copa Suruga e da Copa Dubai. Os demais, dos 20 aos 100, viram de tudo, e não se cansam de viver um hábito que faz parte do cotidiano de qualquer colorado desde 2006: a conquista de um título internacional por ano.



Na verdade, o Inter ganha um campeonato por temporada desde 2002, quando partiu para a sequência de quatro estaduais até 2005, ano do contestado Campeonato Brasileiro, vencido pelo Corinthians em meio a um escândalo de arbitragem que deixou o Inter com o vice. Desde a Libertadores de 2006, portanto, o clube faz jus a um imperativo do seu próprio hino: "segue tua senda de vitórias".



Depois da América, o Inter foi ao Japão e ganhou do famigerado Barcelona, de Ronaldinho, na decisão do Mundial de Clubes. Em 2007, venceu a Recopa em cima do Pachuca, no Beira-Rio. Em 2008, conquistou a Copa Dubai (vencendo Stuttgart e Inter de Milão) e a Copa Sul-Americana (ganhando do Estudiantes de La Plata na final). Em 2009, a Copa Suruga teve foto de campeão do Inter, no Japão. Em 2010, novamente a Libertadores. E agora, em 2011, mais uma vez a Recopa Sul-Americana.

Por que o Inter vence tanto? Quais são os méritos e segredos de um clube que comandou o Brasil nos anos 70, venceu uma Copa do Brasil em 27 anos (sem contar os estaduais) e que voltou com força total nos anos 2000? Por que, afinal, o Inter se tornou o maior vencedor brasileiro deste século 21?


Confira o que dizem os comentaristas:
Paulo Vinícius Coelho - comentarista dos Canais ESPN e colunista do Estado de S. Paulo"Tem muito a ver com o que ocorreu em 2002. A perspectiva de rebaixamento fez mudar a mentalidade do clube. O Inter procurou ser mais profissional. Trabalhou de forma mais profunda o plano de fidelização do sócio. Procurou formas de ter mais capital para investir no futebol".

Diogo Olivier - colunista de Zero Hora"O Inter encontrou um caminho de gestão. O clube começou a valorizar as categorias de base. Não há clube no Brasil que formou atacantes diferenciados em série como o Inter nos últimos anos. Surgiram o Nilmar, o Rafael Sobis, o Pato, o Leandro Damião. Quando negocia um deles, tem capital suficiente para manter o time sempre competitivo".

Luis Roberto - narrador da TV Globo"O Inter recuperou o estádio e a autoestima da torcida e teve sucesso no plano de fidelização dos sócios. O clube se reestruturou. Os salários estão sempre em dia. Buscou profissionais do ramo. Sempre valorizou ter uma comissão técnica competente. Teve o Abel Braga como treinador, que é um aglutinador. O Inter mantém um grupo e um jeito de ser. Procura atletas que se identifiquem com o clube. É uma junção de acertos que faz um gigante novamente. Grande como é, passou a disputar títulos. Mais do que isso, voltou a ser protagonista. E isso é o mais legal. Ele sempre disputa".


Relembre os principais títulos:

Libertadores 2006


Mundial 2006


Recopa Sul-Americana 2007

Copa Sul-Americana 2008

Libertadores 2010


Recopa Sul-Americana 2011





SAUDAÇÕES COLORADAS.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Argentinos se unem a colorados antes da decisão da Recopa


Jovens torcedores de Internacional e Independiente se unem antes do segundo jogo da final da Recopa Sul-Americana, marcada para a noite desta .... Foto: Mauricio Tonetto/Terra Jovens torcedores de Inter e Independiente se unem e comemoração.


Direto de Porto Alegre
Às 21h30 de terça-feira, véspera da decisão da Recopa Sul-Americana entre Internacional e Independiente, da Argentina, as cercanias do Beira-Rio, em Porto Alegre, viraram uma arquibancada improvisada, onde o grito de guerra era um pouco diferente do habitual: "Y ya lo ves, y ya lo ves, el que no salta es de Grêmio y la Acade". Traduzindo: gaúchos e argentinos cantaram juntos contra seus grandes rivais, Grêmio e Racing (Academia), em um gesto de amizade e respeito entre o antigo "papão" de Copas Libertadores e o "maior do Brasil", como dizem os hermanos.
Os colorados prepararam um churrasco para receber cerca de 300 diablos rojos, retribuindo a recepção amigável que tiveram em Avellaneda. O vermelho dos clubes e a identificação com a cultura popular dos países aproximou as torcidas, que prometem um espetáculo digno da grandeza do futebol sul-americano nesta quarta-feira.
"Os colorados são muito amigáveis, nos trataram bem. Vemos o Inter como o maior do Brasil, pois sempre está lutando em todos os campeonatos. Vai ser muito difícil", acredita Nícolas Rodriguez, 19 anos. Desde 2006, quando conquistou a primeira Libertadores, o Internacional vence ao menos um título continental por ano. O sucesso do clube gaúcho é motivo de admiração na Argentina.
"Hoje, sem dúvida, o Inter é o principal time do Brasil e sua torcida, uma das mais populares. Estou contente porque, desde que cheguei a Porto Alegre, haviam colorados esperando. Saímos juntos, conhecemos o estádio, o museu. Em vez de nos preocuparmos com qualquer enfrentamento, estamos aproveitando este momento de cordialidade", disse Daniel Portalet, 30 anos.
"Temos as mesmas cores e histórias populares. O Inter, com argentinos no time, como D'Alessandro e Guiñazu, é parte nossa. É a primeira vez que saio do país para ver o Independiente e trouxe meu filho. Vim com um grande amigo, percorremos 1,2 mil km e isso não vou esquecer nunca. A amizade é o mais bonito", relatou Jorge Choro, 36 anos.
"Para mim, este é um momento muito importante na história do clube. Eles são legais, vermelhos como a gente, e estão para aproveitar o jogo, sem violência", retribuiu o colorado Luis Felipe de Andrade, 19 anos.

Ruas de fogo
São esperados 3 mil torcedores do Independiente e mais de 40 mil do Inter no Beira-Rio nesta quarta-feira. Nas ruas, um corredor de sinalizadores vermelhos e brancos vai receber o ônibus com os jogadores, por volta das 20h, repetindo o que foi feito na Libertadores do ano passado. A mobilização acontecerá na avenida Padre Cacique, no pórtico de entrada do estádio, com orientação da polícia e de agentes de trânsito.
Um só canto
Na segunda-feira, representantes das principais torcidas do Inter decidiram se unir, com intermediação do clube, para a decisão da Recopa.
Recentemente, a Popular, conhecida por seu estilo castelhano e empolgação durante os jogos, sofreu uma divisão interna, arrefecendo o ânimo da torcida como um todo. Para esta quarta-feira, os líderes prometeram um só canto, em nome da hegemonia do atual líder do ranking da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol).

SAUDAÇÕES COLORADAS.

Time confirmado para o duelo decisivo


Time confirmado para o duelo decisivo
O último treinamento antes do duelo com o Independiente foi realizado com os portões fechados, mas o técnico Dorival Júnior desfez o mistério sobre o time que começa a partida. Logo depois da movimentação, na entrevista coletiva, o treinador fez questão de revelar a escalação que vai a campo contra os argentinos. As novidades são os ingressos de Oscar e Dellatorre nas vagas de Tinga e Jô, respectivamente. O lateral Kleber, recuperado de lesão, também volta ao time.
O Inter começa com Muriel; Nei, Bolívar, Índio e Kleber; Guiñazu, Élton, Oscar e D'Alessandro; Dellatorre e Leandro Damião.

Dorival Júnior não fez mistérios para a partida contra o Independiente
Confira os principais trechos abordados por Dorival Júnior na entrevista;
Sem mistério
"Fechei o treinamento somente em função das penalidades máximas que exercitamos. Não escondo o time. Dellatorre pelo ataque, a entrada do Oscar e volta do Kleber. Não há alteração profunda na equipe. Joga o time que vem jogando".
Postura em campo
"Todo mundo vai ter liberdade de movimentação, mas sempre obedecendo a um posicionamento inicial. Vamos ter que marcar muito forte, com firmeza e segurança, sem dar espaços, pois o Independiente é um time experiente, que oferece muito perigo. É necessário estar atento o tempo todo. Vamos precisar chamar a torcida para dentro do jogo".
Retorno de Oscar
"Quero o Oscar sempre chegando de frente para o gol. Nunca de costas. Ele é um atleta leve, de movimentação, que sabe fazer gol".
O aproveitamento de Kleber
"Confiamos muito no Kleber, na experiência dele. Os departamentos médico e físico nos deram total garantia de que ele está apto para o jogo".
Dellatorre no ataque
"Esperamos o melhor dele, mas sem a responsabilidade excessiva. Quero que ele atue dentro das suas condições. Não fico cobrando do jogador, pois ele já me mostrou que tem condições. Espero que jogue com alegria e tranquilidade". 
Força do grupo
"Teremos opções importantíssimas para qualquer eventualidade na partida. Temos Andrezinho, Jô, Tinga e João Paulo no banco. Espero contar com todos esses jogadores em condições".
Papel da torcida
"Peço que o torcedor apoie do primeiro ao último minuto. Não importa as adversidades que venham a ocorrer. É preciso acreditar até o final".
Importância do título
"É uma conquista mais do que importante esse bicampeonato. Estou bastante confiante. É um momento de busca pela superação, para darmos um presente nosso torcedor".


SAUDAÇÕES COLORADAS.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Time reforçado para a final da Recopa


Pentacampeões do mundo com a Seleção Brasileira Sub-20, o meia-atacante Oscar e o zagueiro Juan já estão à disposição do técnico Dorival Júnior para a partida decisiva da Recopa contra o Independiente. A dupla chegou a Porto Alegre na manhã desta segunda-feira após a jornada vitoriosa na Colômbia, onde foram campeões do Mundial Sub-20.

Juan (E) e Oscar (D) foram recebidos por D'Alessandro (C) no treino desta segunda
Mas Oscar e Juan não tiveram tempo para descansar, pois já se integraram ao grupo que está se preparando para o confronto contra o Independiente, que será disputado nesta quarta-feira, às 21h50, no Beira-Rio. O zagueiro Romário, que também foi campeão pelo Brasil, treinou com bola junto aos reservas na tarde desta segunda-feira, porém, ele não está inscrito na Recopa.
Oscar e Juan fizeram apenas exercícios físicos leves, mas na tarde desta terça-feira devem treinar normalmente sob o comando do técnico Dorival Júnior. O trabalho que definirá o time que irá a campo na decisão da Recopa Sul-Americana está programado para as 17h. Ao meio-dia, os jogadores iniciam a concentração.
Autor dos três gols do time brasileiro na final contra Portugal, Oscar deve ganhar a titularidade contra o Independiente. Vivendo um momento mágico na carreira, o garoto de 19 anos se mostra muito motivado com a possibilidade de disputar a finalíssima contra os argentinos. "O Mundial foi muito bom, mas agora quero conquistar este título pelo Inter. Seria muito importante para mim. Estou muito feliz aqui no Inter. Fui muito bem recebido desde que cheguei e quero retribuir em campo", disse o jogador em entrevista concedida nesta segunda-feira.

Zagueiro Romário também participou da conquista do Mundial Sub-20 na Colômbia
Mesmo estando concentrado com o Brasil na Colômbia, Oscar manteve-se atento ao Inter. Acompanhou, inclusive, o primeiro jogo da Recopa, disputado em Avellaneda, no qual o Colorado foi derrotado por 2 a 1. "Pelo que assisti, o Inter jogou muito bem. Aqui em casa a gente cresce. Vamos jogar tranquilos, sem desespero, que as coisas vão acontecer", projeta.
Juan também está de prontidão para possível aproveitamento contra o Independiente. Como o lateral Kleber recupera-se de uma lesão e ainda é dúvida para a partida, ele poderia ser aproveitado na lateral esquerda. "Estou pronto para ajudar onde for preciso, não importa se for na zaga ou na lateral. Quero correponder na posição que o Dorival Júnior pedir para eu jogar", assegura o zagueiro.


SAUDAÇÕES COLORADAS.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Gol de bicicleta, passe de calcanhar: Damião se supera a cada jogo

Artilheiros e em fases abençoadas, eles eram os grandes alvos de atenção e não decepcionaram. Num domingo de Leandro Damião e Ronaldinho, Inter e Flamengo empataram em 2 a 2 no Beira-Rio, pela 18ª rodada do Brasileirão. Equilibrado e cheio de opções, o jogo ficou em segundo plano para a dupla brilhar. Ronaldinho abriu o placar em bela cobrança de falta. Índio empatou após surpreendente toque de calcanhar de Damião. O camisa 10 voltou à carga e começou a jogada do gol de Jael. Mas o 9 colorado tirou da manga nova cartada e armou uma bicicleta para empatar a partida e ofuscar Ronaldinho em seu reencontro com a torcida vermelha, cinco anos após o Mundial de 2006.




Agora, o Inter deixa o Brasileirão de lado e foca na Recopa Sul-Americana. A decisão é na quarta-feira contra o Independiente, no Beira-Rio. No Nacional, o Inter estaciona na sétima colocação, com 27 pontos e segura o Flamengo, que tenta alcançar o líder Corinthians. Para o Gre-Nal do dia 28, dois desfalques certos. Nei e Guiñazu estão suspensos. A comemorar: Dorival recebe nesta segunda os reforços de Oscar e Juan, campeões mundiais sub-20 no último sábado.

Damião e Ronaldinho: duelo começou cedo

Dorival já havia avisado antes de a bola rolar. Deixar Leandro Damião e Ronaldinho com liberdade pode ser fatal. A previsão foi certeira. Em um jogo equilibrado, de poucas espaço e muita marcação, as melhores chances saíram dos pés dos principais destaques de Inter e Flamengo.

Aos cinco minutos, Elton, garoto que vinha de bons jogos, viu que sua tarde de domingo seria de dificuldades. O volante perdeu a bola para Ronaldinho, que avançou e encobriu Muriel. A bola deu na trave. Se o Flamengo assustou com seu R10, claro, a resposta vermelha sairia dos pés de Damião. Em arrancada pessoal, invadiu a área e mirou o gol. A bola estava entrando, mas estourou na perna de Jô, seu companheiro de ataque.



Ronaldinho aproveitou erro do garoto Elton
Foto: Diego Vara




Foi um lance de azar — o mesmo não pode se dizer de D'Alessandro. O argentino se movimentou bastante, mas teve sua atuação marcada pelo baixo aproveitamento das bolas paradas. D'Alessandro cruzou mais ao menos quatro bolas na área, todas muito aquém da sua qualidade e precisão costumeiras. E o Inter era apenas isso na etapa inicial. D'Alessandro e Tinga, pela direita. Não parecia haver um promissor lateral-esquerdo do outro lado. Zé Mário jamais foi acionado, e o time de Dorival pecou pela previsibilidade.

Ronaldinho, de falta, volta no tempo

Com o Flamengo, é diferente. Afinal, quem tem Ronaldinho sempre pode contar com uma surpresa. Aos 25 minutos, Luiz Antônio foi derrubado por Tinga. Falta e um retorno ao passado. Mais precisamente a 2000, quando Ronaldinho calou o Beira-Rio ao marcar um belo gol de falta pelo Grêmio. Desta vez, só mudou a cor da camisa. Novamente, o craque se fez presente em uma magistral cobrança, por fora da barreira, em curva perigosa e inapelável: 1 a 0 e seu 10º gol no Brasileirão, igualando Borges na liderança da artilharia.



Muriel salta, mas não chega no chute de Ronaldinho
Foto: Diega Vara

O gol irritou a já impaciente torcida colorada, que lotava o Beira-Rio (mais de 34 mil). O Inter seguia "torto", só jogando pelo lado direito. Os ânimos ferveram de vez quando Guiñazu se jogou na área. O argentino já havia levado cartão amarelo e foi expulso por simulação. Derrotado e sem soluções em campo, o Inter de Dorival deixava o gramado sob protestos.

— Não pode dar amarelo por qualquer coisa — reclamou D'Alessandro.

Damião, o imprevisível

Em vez de reclamar, Dorival agiu. Sacou Tinga e Jô, colocou Andrezinho e Dellatorre. E deu certo. O time ficou mais veloz e menos "torto". Começou também a jogar pela esquerda. E, assim, saiu o gol de empate. Aos cinco minutos, Zé Mário cruzou e Damião também mostrou que pode ser genial. Com um toque oportunista de calcanhar, abriu a zaga rubro-negra. Índio entrou no vácuo e empatou. Marcou seu 28º gol com a camisa colorada, o zagueiro artilheiro da história do clube. Mas todos se voltaram a Damião. Seu passe valeu como um gol.




Índio abraça o garçom Damião
Foto: Diego Vara

Animado com o empate, o Inter nem parecia estar com 10 homens. Continuou atacante e, o mais importante, acuando o Flamengo. Aos poucos, no entanto, a vantagem numérica começou a fazer a diferença, somada a qualidade de toque de bola dos jogadores do Flamengo.

Um "Cruel' balde de água fria
Assim, virando as jogadas, Deivid encontrou Júnior César pela esquerda. O lateral tabelou com Ronaldinho e ganhou a grande área. O cruzamento se ofereceu a Jael. De primeira, o centroavante desempatou o jogo: 2 a 1.

Aos 30, Ronaldinho fez bela jogada na linha de fundo e presenteou Deivid. O camisa 9 cabeceou livre, mas para fora. Inconsolável, Deivid chutou diversas vezes o pé da trave. Era o desespero de quem sabia: do outro lado, havia Damião. Aquela chance perdida seria cobrada adiante.




Sacado nos treinos, Andrezinho entrou bem no segundo tempo
Foto: Diego Vara

Damião salva com golaço

E não demorou muito. Aos 33, Dellatorre levantou a bola. Ela ficou à feição de Damião. Um cabeceio? Uma matada no peito? Não, nada disso... Assim como fizera no calcanhar do gol de Índio, Damião se reinventou. Armou uma incrível bicicleta e superou Ronaldinho: 2 a 2, êxtase no Beira-Rio. Damião chegava ao 32 gols em 40 jogos, oito deles neste Brasileirão.

O empate não trouxe refresco para o Inter, que seguiu sofrendo contragolpes perigosos do Flamengo, já que seguia com 10 jogadores. Ao final, um 2 a 2 justo, de times que podem se orgulhar de sustentar dois grandes jogadores em seus elencos. Foi, acima de tudo, uma tarde de Damião e Ronaldinho. Dia 5 de setembro, será a vez de a dupla jogar pelo mesmo time, a Seleção Brasileira, em amistoso contra Gana. O que mais poderão aprontar?





> FICHA DO JOGO

INTER
Muriel; Nei, Bolívar, Índio e Zé Mário; Elton, Tinga (Andrezinho, intervalo), Guiñazu e D'Alessandro; Jô (Dellatorre, intervalo) e Leandro Damião. Técnico: Dorival Junior.

FLAMENGO
Felipe; Léo Moura, Welinton, Alex Silva e Junior Cesar; Willians, Luiz Antonio (Muralha, 12'/2ºT), Renato, Bottinelli (Jael, 14'/2ºT) e Ronaldinho Gaúcho; Deivid (Diego Maurício, 38'/2ºT). Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

Local: Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre (RS)
Árbitro: Francisco Carlos Nascimento (AL), auxiliado por Roberto Braatz (PR) e Erich Bandeira (PE)
Cartões amarelos: D'Alessandro, Guiñazu, Andrezinho, Alex Silva, Ronaldinho Gaúcho, Welinton, Muralha, Léo Moura, Junior Cesar
Cartão vermelho: Guiñazu
Gols: Ronaldinho Gaúcho, 25'/1ºT (0-1); Índio, 5'/2ºT (1-1); Jael, 15'/2ºT (1-2); Jael, 15'/2ºT (1-2); Leandro Damião, 32'/2ºT (2-2)

Próximos jogos:
24/08 - Inter x Independiente (pela Recopa)
28/08 - Grêmio x Inter
31/08 - Inter x Santos



SAUDAÇÕES COLORADAS.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

América vermelha: 5 anos da noite que não podia dar errado


Tinga, contra o São Paulo, marcou o último gol do Internacional na conquista da Copa Libertadores 2006, há cinco anos. Nesta galeria especial .... Foto: AFP Gol de Tinga garantiu o título da Libertadores para o Inter
Foto: AFP


Muitas das 57 mil pessoas que estavam no Beira-Rio no dia 16 de agosto de 2006 sentiam que algo tinha que dar errado. O Internacional enfrentava o então tricampeão mundial São Paulo; tinha um time focado, repleto de bons jogadores, e decidia em casa após uma maiúscula vitória no Morumbi. Porém, era o Inter, e algo tinha que dar errado. A começar pelo tempo: choveu muito naquele dia e até o início da noite, agosto é um mês geralmente frio em Porto Alegre.
O Internacional vinha de uma série de fracassos, que pareciam ser intermináveis. Durante os anos 90, por anos seguidos o clube ficou de fora da fase final do Campeonato Brasileiro por um ponto, uma vitória, um gol. A série de infortúnios se estendeu pelos anos 2000: em 2002, a quase queda para a segunda divisão de um time que fez uma campanha publicitária otimista no início do certame: "Depois do Penta (da Seleção), o Tetra".
Em 2003, o sonho de voltar à Libertadores depois de 10 anos dilacerado em um 5 a 0 para o São Caetano, com maioria colorada em São Paulo; em 2004, a goleada para o Boca Juniors na Copa Sul-Americana; em 2005, a anulação de jogos que tirou a liderança do Inter e culminou com uma surreal volta olímpica de vices que se achavam campeões. Em 16 de agosto de 2006, eram 57 mil com o lombo açoitado, fora aqueles milhões que não puderam ir ao estádio. Algo tinha que dar errado.
A chuva, o vento e o frio eram metáforas da nuvem negra que há anos estava pousada sobre o Gigante da Beira-Rio. O Inter usou um arsenal de superstições: desde os santos do jardineiro Frank, colocados atrás dos gols com velas acesas, até a banda militar que mal era ouvida, mas que entrara em todos os jogos daquela Libertadores e deveria também entrar na final.
Temendo um eventual desastre, a Brigada Militar do RS anunciou medidas peculiares, como a instalação de bafômetros nos portões para evitar o ingresso de torcedores bêbados - não sei de nenhum que tenha sido barrado. Também estavam proibidas as faixas verticais na torcida - as famosas 'barras' - e a fiscalização aos sinalizadores estava mais rígida. Isso não impediu a torcida Camisa 12 de ligar as luzes e interromper o jogo por um par de minutos, quando o São Paulo estava perto de abrir o placar.
Logo depois disso, o Inter saiu da defesa e passou a arriscar. Foi recompensado com uma falha de Rogério Ceni, que deixou a bola picar diante de Fabiano Eller: bola no pé de Fernandão, Inter 1 a 0.
A partir daí, mesmo os pessimistas acreditaram. O que tinha tudo para dar errado estava dando certo. O São Paulo precisava de dois, quiçá três. Conseguiu um com Fabão, apenas no segundo tempo. A catarse de vez aconteceu aos 20min, quando em um cruzamento perfeito de Ceará, Fernandão cabeceou, Rogério fez o milagre, Fernandão cruzou de novo e um improvável Tinga concluiu. Sem impedimento. Inapelável. O 2 a 1, mesmo placar do Morumbi, fincou a taça no museu do Inter. Para todos os neutros. Para todos os que entendiam de futebol. Para todos os que assistiam sem torcer nem secar.
Porém, Tinga foi expulso por tirar a camisa. Para quem sentiu durante anos e anos que sempre há uma chance de dar errado, a taça não estava no Beira-Rio. O time sentiu. Os chutes tricolores apareceram. Em um deles, Clemer soltou e lá estava o 2 a 2. 40min. Frio na espinha do torcedor da arquibancada, do torcedor da TV, até do secador desavisado. Foram oito minutos, quatro linhas na resenha do jogo, dezoito horas na visão de um colorado. Seria assim o destino, tiraria o gosto da taça depois de estar tão perto? Bastava um gol para o desastre se consumar. O mesmo desastre do Bahia, em 1989, do Olímpia, no mesmo 1989, do Nacional, em 1980, e outros tantos.
O apito final de Horácio Elizondo, quando um escanteio perigoso estava por subir na área do Inter, fez todo o sofrimento de anos fazer sentido. As lágrimas correram, os gritos ressoaram, os joelhos atravessaram o campo, as bandeiras tremularam nas mãos de Rafael Sobis, os fogos acenderam, e até os indignados de sempre cornetearam: "puxa, podia ser menos sofrido", disse um homem que comia um pastel do lado de fora.
Porto Alegre não dormiu, e acordou de ressaca. De todas as boas lembranças daquele 16 de agosto de 2006, a melhor delas é que, desde então, quem vai de vermelho à arquibancada do Beira-Rio sabe que tudo pode dar certo.




SAUDAÇÕES COLORADAS.

Inter completa 5 anos de Libertadores e marco-zero dos milhões

INTER MEU ORGULHO PARABÉNS NAÇÃO COLORADA.

Fernandão. Foto: AFP Fernandão ergue a taça da Libertadores: receita colorada também foi às alturas a partir dali
Foto: AFP


Dassler Marques
Foi há exatos cinco anos, em 16 de agosto de 2006, que o Sport Club Internacional se juntou ao grupo dos campeões da Copa Libertadores da América. Contra o São Paulo, com triunfo no Morumbi e empate no Beira-Rio, deixou para trás a sina e colocou um gosto amargo na boca dos gremistas, que se vangloriavam pelo título continental que faltava aos rivais. Mas foi também em 2006 que os colorados conquistaram um título importante: clube milionário do futebol brasileiro.
Desde a temporada de conquistas na Libertadores e Mundial de Clubes da Fifa, o Internacional se consolidou como o segundo clube com mais receitas acumuladas no País, o que se repetiu em todos os anos seguintes. De 2005 para 2006 aconteceu o marco-zero desse movimento. Uma transformação significativa com crescimento de 119,3%.
"Esse título foi fundamental para tanto crescimento e mais do que as pessoas imaginam. Não foi o título em si, mas a base dessa evolução está associada ao programa de sócios que cresceu muito com o desempenho do time e toda a empolgação que isso gera. O torcedor considera o risco de não ver os jogos no estádio e por isso se associa", avalia Amir Sommogi, consultor da empresa BDO RCS, especializada em marketing esportivo.
É justamente o quadro associativo com mais de 100 mil integrantes que ajuda a explicar o sucesso financeiro do Internacional a partir do título da Copa Libertadores. "Os títulos tiveram um impacto no interesse dos torcedores a vivenciar tudo in loco e foi algo que evoluiu até 2010", acrescenta Sommogi, citando o bi da Libertadores. Para ele, o clube gaúcho é exemplo para todos os outros grandes do Brasil.
"O Inter tem 10% da torcida do Flamengo e arrecada mais. Isso é uma lição de gestão. Se tivesse os patrocínios do Corinthians ou a cota de televisão do Flamengo, seria campeão todos os anos, não ia ter para ninguém. Da mesma forma, se o Flamengo tivesse a gestão do Inter, um relacionamento com sócios e estratégias, poderia dominar", acredita.
As vendas de jogadores no crescimento do Inter
Em cinco anos a partir do título da Libertadores, o Internacional conseguiu mais de 20 negociações de jogadores, geralmente com equipes do exterior. Levantamento feito pelo Terra mostra que o clube colorado arrecadou no período mais de 130 milhões de euros com transferências. Em alguns casos específicos, como nas negociações de Nilmar e Danilo Silva, parceiros recolheram uma porcentagem dos negócios.
Ainda assim, o Internacional aprendeu como poucos a formar os elencos com jogadores de potencial comercial fortíssimo, o que fez do time colorado o clube brasileiro a mais arrecadar com transferências no período em que as categorias de base revelaram como poucos. Dos 22 principais negócios, 12 foram com jogadores formados em casa.
Esse ciclo também se fortaleceu com o título da Libertadores. Da equipe campeã continental, quatro atletas imediatamente foram para a Europa: Bolívar, Jorge Wagner, Tinga e Rafael Sobis. Luiz Adriano e Alexandre Pato surgiram para o Mundial de Clubes, foram campeões e também saíram no ano seguinte rendendo mais de 20 milhões de euros limpos. Mais uma prova de que, em 2006, o Inter aprendeu a ganhar títulos e dinheiro na mesma intensidade.

Comparativo evolução de receitas: Inter x futebol brasileiro*
Evolução das receitas da elite nacional entre 2005 e 2010: 67%
Evolução das receitas do Internacional entre 2005 e 2010: 81%
 
Confira a evolução de receitas do Internacional*
2005 - R$ 49,7 milhões
2006 - R$ 108,9 milhões - 119,3% de crescimento sobre 05 - 2º do país
2007 - R$ 155,8 milhões - 43,1% de crescimento sobre 06 - 2º do país
2008 - R$ 142,1 milhões - 8,8 de retração sobre 07 - 2º do país
2009 - R$ 176,1 milhões - 24% de crescimento sobre 08 - 2º do país
2010 - R$ 200,7 milhões - 14% de crescimento sobre 09 - 2º do país
* Dados das consultorias Casual, Crowe Horwarth RCS e BDO RCS
 
As maiores negócios do Inter desde 2006*
06 - Rafael Sobis - para o Betis - 8,5 milhões
06 - Bolívar - para o Monaco - 3 milhões
06 - Tinga - para o Borussia Dortmund - 2,9 milhões
06 - Jorge Wagner - para o Betis - 2 milhões
07 - Alexandre Pato - para o Milan - 22 milhões
07 - Ceará - para o PSG - 2 milhões
07 - Luiz Adriano - para o Shakhtar - 3 milhões
08 - Fernandão - para o Al Gharafa - 7 milhões
08 - Sidnei - para o Benfica - 7 milhões
08 - Mossoró - para o Braga - 700 mil
08 - Renan - para o Valencia - 5 milhões
08 - Wellington - para o Hoffenheim - 4,5 milhões
09 - Edinho - para o Lecce - 2,3 milhões
09 - Alex - para o Spartak de Moscou - 5 milhões
09 - Danilo Silva - para o Dínamo de Kiev - 4 milhões
09 - Ramon - para o Vasco - 800 mil
09 - Magrão - para o Al Wahda - 2 milhões
09 - Nilmar - para o Villarreal - 16,5 milhões
10 - Taison - para o Metalist - 6,3 milhões
10 - Walter - para o Porto - 6 milhões
10 - Giuliano - para o Dnipro - 11 milhões
10 - Sandro - para o Tottenham - 10 milhões
10 - Alecsandro - para o Vasco - 1 milhão


 SAUDAÇÕES COLORADAS.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Dorival Jr. é o novo técnico do Inter


Após reunião realizada nesta manhã de sexta-feira em Florianópolis, ficou acertada a contratação de Dorival Júnior como novo técnico do Internacional. A confirmação é do vice-presidente de futebol do Inter, Luis Anápio Gomes de Oliveira. O treinador esteve reunido com o presidente do Clube, Giovanni Luigi, e o diretor técnico de futebol, Fernandão, quando ocorreu o acerto. Dorival se apresentará na próxima terça-feira (16/08).
Treinador em ascensão
Dorival Silvestre Júnior, 49 anos, deu início à sua carreira de treinador em 2003, quando comandou o Figuerense, pelo qual conquistou o estadual no ano seguinte. Em 2005, foi campeão cearense pelo Fortaleza. Seu currículo registra ainda passagens por Criciúma, Juventude, Sport Recife - onde foi campeão pernambucano em 2006 -, Avaí, São Caetano, Cruzeiro e Coritiba (foi campeão estadual em 2008).
No final de 2008, Dorival assumiu o Vasco da Gama com o objetivo de conduzir o time carioca de volta à Série A. A missão foi bem-sucedida, e em 2010 ele foi contratado pelo Santos.
Pela equipe da Vila Belmiro, conquistou o Campeonato Paulista e a Copa do Brasil. Foi contratado pelo Atlético-MG ainda em 2010 com a missão de salvar o time do rebaixamento, objetivo que foi alcançado. Permaneceu na equipe de Belo Horizonte até a semana passada.



SAUDAÇÕES COLORADAS.

Inter perde de 2 a 1 para o Independente

No primeiro jogo da decisão da Recopa Sul-Americana, o Internacional perdeu de 2 a 1 para o Independente. A partida em Avellaneda, na Argentina. O gol do Inter foi marcado por Leandro Damião, aos 36min da primeira etapa. Seis minutos depois o Independiente empatou com Maximiliano Velázquez. Aos 27min da etapa final, Marco Pérez, de falta, colocou o time argentino em vantagem.
Com esse resultado, o Inter precisa vencer por dois gols de diferença o jogo de volta, no Beira-Rio, no dia 24, para ficar com a taça. Na decisão, não vale o critério de gols fora de casa. Por isso vitória por um gol leva a decisão para a prorrogação.

Lembrando que em 2007 o Inter disputou a Recopa Contra - Pachuca do México, e saiu na frente com gol de Alexandre Pato, aos 4 minutos de jogo, mas permitiu a virada dos mexicanos para 2x1, Mas no Jogo de Volta
Precisando da vitória, o Internacional goleou e deu show. Aos 29 minutos de partida, Alex, de pênalti com direito a "paradinha", marcou o único gol do primeiro tempo. No começo da segunda etapa, aos 4 minutos, Pinga ampliou com um chute da meia lua. O craque Alexandre Pato também deixou o dele. Aos 18 minutos da etapa complementar, o atacante entrou na área e bateu em cima do goleiro que aceitou, Inter três, Pachuca zero. O time mexicano não conseguiu fazer um gol a favor, então o jeito era marcar contra. Aos 31 minutos, Pinga cruzou para a área e Mosquera, de carrinho, fez Internacional 4x0.

Depois disso, foi só esperar o apito final para o colorado levantar a taça da Recopa Sul-Americana. Com o título, o Internacional conquistou a Triplice Coroa por ter vencido três competições (Libertadores, Mundial e Recopa Sul-Americana). Então Tprcida colorada vamos lotar o Beira-Rio e mostrar mais uma vez nosso amor por esse Club. Glorioso que é o Internacional. Rumo Ao BI-Recopa.





SAUDAÇÕES COLORADAS.
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terça-feira, 9 de agosto de 2011

Inter divulga lista de inscritos para a Recopa Sul-Americana

O meia argentino D'Alessandro teve atuação discreta, e sofreu com a marcação do Fluminense. Foto: Fábio Borges/Vipcomm/Divulgação D'Alessandro é uma dos principais destaques do elenco

O Internacional divulgou nesta segunda-feira a lista dos 25 inscritos para a decisão da Recopa Sul-Americana, contra o Independiente, da Argentina. A novidade na relação é a presença do meia-atacante Marquinhos, que estava emprestado ao Avaí e acabou sendo devolvido ao time colorado.
Marquinhos entrou no lugar de Lucas Roggia, que disputou a Copa Audi, na Alemanha, e acabou sobrando para a Recopa.
Mesmo recuperado da lesão no pé e tendo treinado normalmente nesta segunda, o volante Bolatti está fora do primeiro jogo da decisão. Quem também será ausência é o volante Guiñazu, que ainda não está totalmente recuperado de uma lesão muscular na coxa esquerda.
O zagueiro Juan e o meio-campista Oscar, que estão servindo a Seleção Brasileira Sub-20, no Mundial da Colômbia, foram inscritos para o segundo jogo da decisão, que acontece no dia 24 de agosto, em Porto Alegre. A Copa do Mundo Sub-20 acaba em 20 de agosto, se o Brasil chegar à final.
A primeira partida da decisão da Recopa será nesta quarta, na Argentina, e o jogo da volta no dia 24 de agosto, em Porto Alegre.
A lista do Inter formada pelo técnico interino Osmar Loss tem:
Goleiros:
1 - Muriel
12 - Renan
22 - Agenor
Laterais:
4 - Nei
6 - Kléber
14 - Fabrício
Zagueiros:
2 - Bolívar
3 - Índio
15 - Juan
13 - Rodrigo Moledo
Meio-campistas:
23 - Bolatti
5 - Guiñazu
19 - Glaydson
8 - Wilson Matias
20 - Elton
7 - Tinga
10 - D'Alessandro
21 - João Paulo
25 - Ricardo Goulart
17 - Andrezinho
16 - Oscar
24 - Marquinhos
Atacantes:
9 - Leandro Damião
11 - Dellatorre
18 - Jô


SAUDAÇÕES COLORADAS.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Inter vence novamente o Gre-Nal e fica com o título da Copa FGF Sub-17


Mesmo com a vantagem de jogar pelo empate para conquistar o título da Copa FGF Sub-17, o Inter não abdicou de atacar o Grêmio desde o início da partida no Beira-Rio. Mas, ao contrário do que aconteceu no jogo de ida, quando o Colorado fez 1 a 0 no Olímpico, o Tricolor saia rápido para os contra-ataques e assustava o time da casa.
Em uma destas escapadas. Biteco teve a chance de marcar para o Grêmio. Mas o goleiro Jackson espalmou para escanteio o chute desferido de dentro da área. Na cobrança, a bola passou por todo mundo na área e encontrou Antônio, no segundo pau. Livre, ele cutucou para dentro do gol: 1 a 0 Grêmio.
O jogo seguiu no mesmo ritmo. O Inter atacando forte, tendo mais uma vez o centroavante Nathan como destaque, e o Grêmio usando os contra-golpes como arma. O Tricolor ainda desperdiçou um pênalti, cobrado por Antônio para fora.

O Inter voltou arrasador para o segundo tempo e logo após o reinício da partida chegou ao empate. Cláudio Winck fez grande jogada pela direita e cruzou. O zagueiro Aldo cortou mal e acabou fazendo contra.
O centroavante Nathan fez o autor do terceiro gol. Ele recebeu na entrada da área e, com o lado do pé, tocou no canto do goleiro Eder: 2 a 1 Inter.
Precisando vencer para, ao menos, levar a decisão para os pênaltis, o Grêmio foi para cima e deu muitos espaços para o Inter. Em um contra-ataque rápido, a bola chegou até o camisa 10 alex. Com muita categoria, ele se livrou do goleiro e marcou o terceiro gol colorado: 3 a 1.
O Grêmio insistiu e conseguiu descontar logo em seguida, com o zagueiro Aldo aproveitando um toque de cabeça dado por Antonio e concluindo para dentro do gol.
Foi aí que mais uma vez apareceu o brilho da estrela do atacante Juninho. Assim como tinha acontecido no jogo de ida, no Olímpico, ele entrou e deixou sua marca. O jogador recebeu pela esquerda e bateu cruzado: 4 a 2, placar final.
Na festa, os meninos do Inter jogaram o técnico Clemer em uma poça de água que se formou atrás da goleira do Beira-Rio. Comemoração merecida para um time repleto de promessas.


SAUDAÇÕES COLORADAS.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Agosto, mês de glórias coloradas

Agosto é um mês marcado por grandes feitos do Sport Club Internacional. Em 1976, no dia 22, o Clube comemorou a inigualável conquista do octacampeonato gaúcho ao vencer o Grêmio por 2 a 0, fechando uma série de oito títulos regionais consecutivos.
Diversos torneios também foram vencidos neste mesmo mês na década de 1980. No dia 24, em 80, o Inter bateu o Atlético de Madrid, da Espanha, e sagrou-se campeão do Torneio Casablanca, disputado em Marrocos. Já em 82, no dia 26, conquistou a taça da Copa Joan Gamper depois de vencer o Manchester City, da Inglaterra, na Espanha. Em 87, no segundo dia do mês, derrotou o Rangers nos pênaltis e foi campeão do Torneio de Glasgow, na Escócia.

Em agosto de 1976, Inter conquistou o inigualável octacampeonato gaúcho
A saga de agosto se manteve na década de 1990, não necessariamente com um título, mas com uma vitória que até hoje é lembrada com entusiasmo pelos colorados. Em 1997, no dia 24, o Inter aplicou uma avassaladora goleada de 5 a 2 sobre o Grêmio em pleno Olímpico, pelo Brasileirão.
Nos anos 2000, a década mais vitoriosa do Inter, mais três conquistas no 'mês mágico', duas delas de grande relevância: no dia 16 de agosto de 2006, o Beira-Rio foi palco do inédito título da Libertadores após emocionante final contra o São Paulo. No ano do Centenário, em 2009, no dia 5, o Campeão de Tudo foi ao Japão para vencer a Copa Suruga Bank - 2 a 1 sobre o Oita Trinita, do Japão.

Fernandão ergue a taça da inédita conquista da América no dia 16 de agosto de 2006
Fechando a década de ouro, no ano passado, a América voltou a ser pintada de vermelha no dia 18 agosto com a conquista do bicampeonato da Libertadores. O Inter venceu o Chivas, do México, por 3 a 2, em um Gigante completamente lotado.

Há menos de um ano, no dia 18 de agosto de 2010, Inter conquistava o bicampeonato da Libertadores
Agora, em 2011, esta escrita poderá ser ainda mais reforçada, já que o Inter irá em busca do bicampeonato da Recopa Sul-Americana nos dias 10 e 24. Campeão em 2007, enfrentará o Independiente, da Argentina, com o primeiro jogo sendo realizado em Avellaneda, na Grande Buenos Aires, e o segundo no Beira-Rio. É torcer para que o calendário colorado continue reluzente de conquitas no mês de agosto.
Recopa 2011
10/8 (21h50) - Independiente x Inter (Avellaneda, na Grande Buenos Aires)
24/8 (21h50) - Inter x Independiente (Beira-Rio)


Em junho 2007, Inter venceu a Recopa: agora luta é pelo bi



SAUDAÇÕES COLORADAS.