terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Inter lucrará milhões com o novo Beira-Rio

A Ernst & Young, consultoria contratada pelo Inter para auxiliar na elaboração do contrato com a Andrade Gutierrez, projetou o impacto financeiro positivo que a reforma do Beira-Rio produzirá nos cofres do clube. Os auditores tomaram como base a rentabilidade dos estádios da Copa da Alemanha após o Mundial e o adaptaram ao mercado brasileiro.

No mais espartano cenário, seriam entre R$ 200 e R$ 400 milhões de lucro durante os 20 anos. No mais ousado e otimista, R$ 700 milhões. O estudo alinha cinco fontes de receita para chegar a estes valores, a partir de um estádio remodelado nos padrões de excelência da Fifa:

1) Aumento médio de público de 60%. Como se sabe, 80% dos lugares do Beira-Rio seguem com o Inter. A construtora ficará responsável por 20% (121 camarotes e 4 mil cadeiras vip).

2) O entorno. Não é todo o entorno que fica com a AG. Loja, museu, visitas, centro de eventos e outras atividades sediadas no Beira-Rio seguem administradas pelo clube. Os auditores calculam R$ 2 milhões de lucro por ano só aí.

3) Patrocínios e produtos licenciados. Um estádio novo nos padrões Fifa e com a grife da Copa puxa os contratos para cima. A união com a Nike (R$ 60 milhões em quatro anos) já está neste contexto.

4) Difusão da marca. A visibilidade aumentará.

5) Exploração imobiliária. Cerca de 6 mil metros quadrados da área do Complexo seguem com o Inter. O clube pode juntá-los à Sociedade de Propósito Específico (SPE), formada pela AG e seus investidores. Receberia por isso. Seriam entre R$ 15 e R$ 25 milhões por ano.


SAUDAÇÕES COLORADAS.

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