quinta-feira, 1 de setembro de 2011

INTER X SANTOS 31/08/2011

O futebol é ingrato.
Justamente no dia que estava fazendo sua melhor atuação NO ANO, o Inter sofre um revés histórico.
Creio que já está pra lá de provado que o “jogo só termina quando o juiz apita”. Mas parece que isso foi esquecido no Beira Rio.
O primeiro tempo beirou a perfeição: um toque de bola primoroso, deslocamentos, jogadores aparecendo sempre um próximo ao outro. Delatorre, DE NOVO, aparecendo ao lado de Leandro Damião nas conclusões a gol. É bonito de ver como este garoto, SEMPRE, pega a bola e vai na direção ao gol!
Nei dava show na ala direita. Marcação forte e avanços precisos. E um cruzamento perfeito na cabeça de Damião, que resultou no segundo gol. Um gol caracterizado pela IMPOSIÇÃO FÍSICA de um atacante que ganha quase sempre na disputa corpo a corpo com seus marcadores.
Até o tão criticado Bolívar, que já havia aberto o placar, jogava com segurança há muito tempo não vista ao lado de Índio. A atuação da zaga era tão perfeita que o PRIMEIRO chute do Santos a gol, aconteceu aos 46 minutos do primeiro tempo. Bom né?
Voltamos para o segundo tempo com aquela “tirada de pé” normal para quem está vencendo de 2×0. O Santos começa a gostar do jogo, mas os contra-ataques são muito bem explorados pelos dois lados. Oscar aparece muito pela esquerda. Delatorre segue SEMPRE em direção ao gol. Numa dessas, entra na área e é derrubado. Pênalti não marcado. Logo depois, num linda troca de passes, Élton fica na cara do gol e bota pro fundo da rede. O bandeirinha comete um erro grosseiro e levanta a bandeira. Foi bem na linha onde eu estava sentado. Élton deveria ter, no mínimo, UM METRO E MEIO de condições de jogo. Dois erros capitais da arbitragem que não foram reclamados, creio eu, tamanha era a vantagem que tínhamos no jogo.
Um pouco depois Bolívar (olha o capitão aí se recuperando!!) é agarrado escandalosamente na área a cinco metros do juiz. Dessa vez ele marca. O garoto Oscar cobra e faz o gol da vitória (ou alguém pensou diferente naquele instante?)
Eis que aí acontece a grande surpresa da noite. Ou, para muitos, o que já se esperava: a zaga começa a falhar. Borges do “alto” de seus 1,76m cabeceia SOZINHO entre nossos zagueiros e da início a reação. Cinco minutos depois, Alan Kardec, SOZINHO, mesmo com toda nossa zaga a sua volta, pega de primeira e diminui. Mais cinco minutos e o inacreditável acontece. Borges se livra da marcação, Bolívar erra feio em bola e o artilheiro do Brasileirão coloca com classe no canto de Muriel. Um desastre. Em 15 minutos um chocolate virou uma limonada das mais azedas. A torcida DEFINITIVAMENTE perdeu a paciência com Índio e Bolívar.
Obra do destino, ou não, os dois estão fora do próximo jogo. Dorival já dá sinais que escalará Moledo e Juan, tão pedidos pela grande maioria da torcida. Quem sabe não é por aí mesmo que a mudança tão esperada aconteça. O fato é que estamos tomando gols em TODOS os jogos. E não é de hoje.
O que não pode mais acontecer é um vacilo como o de ontem. Independentemente de quem esteja em campo, tomar três gols em 1o minutos, dentro do Beira Rio, NÃO DÁ! Não me interessa se é o campeão da Libertadoeres, o campeão do Mundo ou o campeão da Europa! TRÊS GOLS EM DEZ MINUTOS NÃO DÁÁÁÁÁÁÁ!!!!!

SAUDAÇÕES COLORADAS.

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